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São Paulo apertado.

 Não adianta querer pensar que vai tudo bem. Não! São Paulo não cabe em si mesmo. Se for sair de carro, deve-se antecipar a saída bem antes, calculando se o trajeto coincide ou não com o fluxo de trânsito.  Corre -se o risco de pararmos no trajeto naqueles congestionamentos infinitos. Assim andam as situações daqueles que diariamente se deslocam pela cidade.  Estou em Sampa há  20 dias confesso estar neurótico. Espero salvar-me disto tudo , logo e voltar rápido,  como uma fuga, para o litoral norte de São Paulo
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A NOSSA PAZ

Sua paz é minha paz é nossa paz. Individual e coletiva, conjunta, em construção. Minha paz acontece na tua paz, não enfraquece a outra parte  para realizar-se. Sempre é tempo para a paz. Antes da paz há desarme da violência, como solução. Antes da paz há um desarmamento interior. um obrigatório aprendizado  da paz. É preciso aprender ser pacífico em um mundo violento. Ela nasce  nos corações vocação superior da Humanidade inimiga da barbárie Quando nações entram em guerra multidões fomentam violência e guerra em seus corações e irmãos matam irmãos. Sociedades  endêmicas. violentas beligerantes, que vivem de ódio. A paz precisa ser amplamente pregada difundida para apagar os focos de morte que sobrevivem sob as cinzas. A paz é irmã do amor, univitelinas desde o início

ERRO CRASSO.

Do conhecimento apropriei-me incompleto,  e altivo. Escalei montanhas  despenquei   em chão duro. Cedo recitei olhar longínquo,  navegante de além mar. Observando do topo das vaidades, tropecei  em vírgulas, reticências, crases, interrompi sequências encerramento de frases. Os pensamentos não tem fim... palavras continuam na imaginação além versos. Chão duro  que ri de si, ridículo completo voos vazios. Bom é errar bom é ser  comum, ninguém.  Quem sabe aprenda:  o caminho não cria lenda, desfia vaidade. Então que eu erre muito,  defeitos de toda ordem. Ponto final; ou melhor, reticências...

DOR E FRESCOR

O  frescor das manhãs acaba com as dores; acabo-me nas dores em meio aos frescores Como dão frescores, se amanhecem dores? Quem as tira de suas chagas, alivia passos, manhãs? Dores não dormem não acordam... disfarçam Nunca terminam... Vou deixar   uma dor para você, de presente, noturna, antes do despertar. A dor do parto eterno parto da morte dor das despedidas sentidas partidas... dor do desamor, clamor dos que sofrem, encobrem,  guardadas em estantes, gestantes do tempo. . Dor da Terra em guerra interminável sem remédio, dor crônica, atônita, permanente. Dor humana Dor da humanidade

SOU ASSIM

Vou a lugar nenhum e se for a algum lugar melhor seria não ter ido. Não sou amigo da ordem, não me enquadrem. Vou morrer deste jeito. Não me tornem comportado não me imponham normas regras morais. Sou incômodo! desajustado inconsequente Literalmente perdido Tem muita gente  torta por aí limitada chama-las de retrógradas  é elogiar. Quero distância destes Não esperem  nada de mim não sou nada não quero nada  com nada Esqueçam de mim. Minha liberdade é irreverente escolho sem me importar o que pensam, de propósito. Cuidado  comigo não sou boa companhia. Fiquem longe! bem longe Deixem-me em paz Sou o que sou! A novidade passa por cima

SOLIDÃO ENDÊMICA

Confesso  uma solidão endêmica. de não conexão pontos soltos sem sustentação. Confesso a dificuldade de  encontrá-la, subjacente oculta. Não interfere no cotidiano fere  a pausa. Não se anuncia nem questiona, apenas está ali caso desperte em algum momento, se houver, da superficialidade das rotinas definidas. Ao definhar  a entropia da vida, aflora esta solidão endêmica...

Aonde?

Onde darão as estradas, nunca terminam convidam continuar... Onde estarão os objetivos, sempre distantes insatisfeitos dos limites. Viver é despojar-se dos apetrechos, todos desnecessários. Quando nos acostumamos meditamos... há sempre mais profundidade novas descobertas. Velho que se faz novo, caminho ermo com a idade. desdenhando estradas objetivos  apetrechos, apenas observando o Sol e as crianças, um por ser  de incansável calor; as outras  alegria,  pureza,  verdade... que vamos despedindo de suas naturalidades.