O coração é um vulcão parcialmente extinto. Contém mil formas de amor. Irreverente libertino. Sucumbe seu amargor tempo a fora. Domesticado, força permanentes barreiras institucionais tentativas de irupção. O amor é belo como a flor, exuberante, depois fenece. Está aquém e além dos juramentos, indiscreto. Tardiamente revolta o magma dos múltiplos tempos, decifrando a tristeza. Permanece amando e convivendo. neste caminho, manancial contido que ainda aflora, perdido.
Vivo de apaziguar... Encontro a paz nos limites das guerras, em meio às bombas. Nas disputas ideológicas, a paz marca presença, junto ao ódio. Nos menores desentendimentos, ela aí está. Na fome, a paz vem junto ao alimento. Mais dia, menos dia, ela será escolhida, pelo desgaste do mal, vergonha humana. Ela está sempre presente, aguarda o seu momento.